Nesta sexta-feira (24), Tupanciretã estará movimentada com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), secretários, deputados e agricultores para a abertura oficial da colheita da soja no Estado (leia mais na página 9). E um dos assuntos que estará em pauta são as dificuldades de escoamento da safra. Em Tupanciretã, um dos problemas antigos é a estrada para Santa Tecla, a ERS-392, que tem 40 km de extensão e liga a cidade a uma grande região produtora de soja e outros grãos.
No passado, a rodovia de chão tinha vários problemas e atoleiros. Em 2021, as obras de pavimentação foram retomadas, após ficarem anos paradas. Na quinta-feira, o prefeito da cidade, Gustavo Terra, afirmou que, desta vez, os trabalhos estão andando a contento.
– Está de vento em popa, estamos com duas empresas trabalhando. Uma está fazendo o asfalto na saída de Tupanciretã para o interior e, agora, outra construtora começou a obra no final da estrada, de Santa Tecla em direção à cidade. O recurso já está todo dotado, vai até o final. Está praticamente concluído o subleito até o km 15. Nesse trecho, 8 a 9 km já estão com o asfalto pronto, e estão terminando de colocar a capa asfáltica no resto, até o km 15. Já do 15 ao 20, existem várias etapas de terraplenagem e drenagem. E agora, com outra construtora vindo com a obra do final para cá, temos otimismo de que até o final deste ano boa parte da obra será concluída, ou até toda. Ou, no máximo, vão terminar tudo até meados do ano que vem – afirmou o prefeito.
A coluna procurou o Daer, ainda na quarta-feira, para pedir mais detalhes sobre a obra da ERS-392, como previsão de conclusão e valores já gastos. Mas até o fechamento desta edição, o Daer não havia respondido.
Outras 4 estradas estaduais são pavimentadas na região
Na Região Central, outras quatro rodovias estaduais estão sendo asfaltadas atualmente: a ERS-516, entre Santa Maria e São Martinho da Serra; a VRS-805, de Toropi a Jari; a ERS-348, de Ivorá, e a VRS-823, de acesso ao distrito de Vale Vêneto, em São João do Polêsine.
Essa última é a única com verbas do programa que permite que empresas façam abatimento do ICMS para bancar as obras. As outras são com recursos diretos do Estado.